sábado, 4 de julho de 2015

Dia 07 de agosto, sexta-feira @ Teatro do SESC 20h


Quem começa a sexta-feira no Café do Sesc é a Dj Lidia Brancher. Às 20h, no Teatro do Sesc, o porto-alegrense Pedro Dom (https://pedrodom.bandcamp.com), apresenta o show de lançamento do seu primeiro disco solo, “Livre”. Pedro que é a mente por trás da banda O.C.L.A, mistura o erudito com o popular de forma fluída, seja tocando clarinete e piano, ou construindo as batidas. Pedro tem trânsito livre entre referências e formatos, que vão da música instrumental ao rap, do ambient e do jazz às trilhas sonoras. O disco conta com parcerias de Mamão, da consagrada banda de jazz funk Azymuth, Rapadura Xique Chico, expoente do rap brasileiro, além do trombonista solo da OSPA, José Milton Vieira.



















O mineiro Henrique Roscoe a.k.a HOL encerra a segunda noite de festival com a performance Synap.sys. O artista explora as sensações e sentimentos que de alguma forma passam pela memória, através de abstrações, imagens e sons que fazem parte do processo de formação destas lembranças que durante a vida moldam nossa personalidade e afetividade. Estes são os temas tratados nesta performance audiovisual executada ao vivo através de uma interface criada pelo artista.



Serviço:

Teatro do Sesc 
Dia 06 e 07/08 início 20h
Dia 08/08 início 19h
Entrada gratuíta (distribuição dos ingressos 1 hora antes da abertura do Festival)

Multipalco
Dia 09/08 início 15h até as 21h
(Não haverá retirada de ingressos, a lotação será conforme capacidade do local, em caso de chuva o local será alterado)

Kino Beat: no que se inspira?

O Festival Kino Beat surgiu a partir da vontade de gerar reflexões através do entretenimento, ao recontextualizar a música e a imagem em diferentes espaços. O projeto, único no Rio Grande do sul e um dos poucos no Brasil, busca as novas tendências da produção audiovisual eletrônica e se inspira em grandes festivais ao redor do mundo.


Sónar


Transmediale

Entre eles: o Sónar, festival que já passou por mais 50 cidades e mistura grandes nomes do novo pop eletrônico com clássicos de qualquer estilo e agrada quem busca descobertas artísticas durante o dia e quem quer curtir à noite; o Transmediale, festival de Berlim que vai muito além do entretenimento, conectando inovação social, comunicação e ciência, e tendo a arte e suas diversas manifestações como uma espécie de tradutora da sociedade contemporânea; o carioca Multiplicidade, que há dez anos apresenta música e performances audiovisuais, além de instalações, exposições e outros formatos; Mapping, festival na Suíça que apesar do nome não se dedica somente a projeções mapeadas, mas a todas inovações no campo audiovisual, ou melhor, como eles próprios se intitulam: Visual Music & Deviant Electronics (algo como eletrônicos depravados), além de conteúdo de formação e um campeonato de VJs.


What is Sonar: the new video from Sónar on Vimeo.

Como o Kino Beat tem muitas atrações dentro do teatro, para serem apreciados sentados, conecta-se com artistas que se apresentam nos principais festivais. As influências são muitas, tantas quanto o mundo da arte pode ter. No sonho de seu idealizador, Gabriel Cevallos, o festival gaúcho pode se tornar como uma grande bienal, onde todos os tipos de manifestações de arte podem aparecer.

















Multiplicidade

















Mapping

2º Festival Kino Beat:

Teatro do Sesc 
Dia 06 e 07/08 início 20h
Dia 08/08 início 19h
Entrada gratuíta (distribuição dos ingressos 1 hora antes da abertura do Festival)

Multipalco
Dia 09/08 início 15h até as 21h
(Não haverá retirada de ingressos, a lotação será conforme capacidade do local, em caso de chuva o local será alterado)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Relembre: o 1º Festival Kino Beat

Esse ano o Festival Kino Beat cresceu em relação a 2014, tanto em dias, quanto em atrações. Em 2014 a programação em parceria com o Sesc-RS levou para o palco do Teatro do Sesc 4 atrações inéditas na cidade em 2 dias de evento.

 
Festival Kino Beat (cobertura da 1˚edição) from Kino Beat on Vimeo.

Quem esteve presente pôde curtir espetáculos audiovisuais inovadores e shows conectados com novas linguagens emergentes da evolução tecnológica. Na primeira noite, no dia 26 de abril, a abertura ficou por conta do DJ Landosystem no Café Sesc. Depois, no Teatro do Sesc, o músico, cantor e poeta, Diego Abelardo, executou pela primeira vez ao vivo o seu trabalho autoral, a Agnostic Orchestra. Fruto de uma experimentação teimosa entre instrumentos e samples, o processo eletroacústico de arranjos e mixagem demorou 8 anos para ser concluído.



Para encerrar a primeira noite, o 1º Festival Kino Beat trouxe a Orquestra Vermelha, criação do artista multimídia Matheus Leston, que era um quinteto, mas apenas um dos músicos ficou presente no palco, os integrantes eram representados pela imagem da silhueta de artistas exibidas em grandes telas. A apresentação trabalhou as contradições entre virtuosismo e música eletrônica, gravação e ao vivo, presença e ausência, música e imagem. O público ficou encantado e a energia foi a mesma de uma orquestra ao vivo.



Quem abriu a noite do domingo, dia 27 de abril, foi o Dj Lucio Kahara, aquecendo para mais uma noite de festival. O duo de indie-pop-eletrônico carioca Opala, formado pelo produtor musical Lucas de Paiva e a cantora e compositora Maria Luiza Jobim, filha de Tom Jobim, apresentou a sua musicalidade influenciada por Vangelis, The Knife e XX, e pela sutileza da cultura nipônica.



O encerramento do festival aconteceu com o artista Fernando Velazquez, que apresentou a performance audiovisual Mindscapes. Velazquez explorou a ideia de paisagem relacionada a atividade cerebral, ao pensamento e ao imaginário. A pesquisa para o trabalho recorreu a algoritmos generativos e técnicas de improvisação audiovisual em tempo real.



Esse ano serão 4 dias de programação e 10 atrações inéditas, sendo 3 delas internacionais. Alguma dúvida que 2015 promete? Confira a programação completa aqui.


Porto Alegre e a música eletrônica: confira também o que Flávio Lerner escreveu sobre a importância do primeiro Festival Kino Beat

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Entrevista: Gabriel Cevallos, idealizador e curador do Kino Beat, no Loft 55

"O Cevallos criou o Kino Beat lá em 2009, como uma mostra de filmes sobre música eletrônica, mesclando sua vivência na cultura de pista desde 2001 à sua formação como cineasta — cita Gondry, Chris Cunningham, Spike Jonze e Harmony Korine como referências dessa união. A partir de então, o formato foi se desenvolvendo, sempre sob a premissa de 'explorar de forma ampla a linguagem eletrônica, seja ela sonora ou visual', 'seja ela abstrata e minimalista ou expansiva e dançante'." 

Confira a entrevista com o curador do Festival Kino Beat na íntegra no Loft 55.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

2º Festival Kino Beat

A segunda edição do Festival Kino Beat acontece de 06 a 09 de agosto em Porto Alegre. Serão quatro dias de música e performances audiovisuais multimídia com uma programação que contempla artistas e trabalhos situados em espaços de difícil definição, lugares onde a hibridização entre arte e tecnologia são naturais a criação artística. As atrações abordam as relações, especificidades e aspectos experimentais da podução eletrônica e digital de som e imagem.

Nesta 2ª edição todos os espetáculos são inéditos na cidade e os três artistas estrangeiros se apresentam pela primeira vez no Brasil. Do dia 6 ao dia 8 o evento acontece no Teatro do SESC em formato de auditório para que o público possa fazer uma imersão sensorial através da experiência audiovisual dentro de um teatro.

No dia 9 de agosto, domingo, o último dia de festival acontece na área aberta do Multipalco Theatro São Pedro, com uma série de performances musicais e DJs em clima de celebração, onde o público poderá dançar e interagir.

A edição de 2015 cresceu em relação a de 2014, tanto em dias, que agora são o dobro, quanto em atrações. Para este ano são esperadas mais de 1.500 pessoas. Ainda assim o Kino Beat se mantém como um festival único no RS e um dos poucos no Brasil que se dedica as inovações artísticas experimentais no campo sonoro e visual. O evento traz para Porto Alegre espetáculos audiovisuais e shows musicais conectados com as principais tendências e linguagens que emergem da evolução tecnológica. Para quem não lembra a 1ª edição em 2014 reuniu mais de 600 pessoas em 2 dias de evento.

A arte eletrônica faz parte de toda a programação do festival, seja através de recursos de live cinema na edição do som e da imagem em tempo real, no uso de laptops como instrumento musical, na projeção de imagens geradas por algoritmos ou pela música eletrônica. Já no campo visual surgem interpretações contemporâneas do fazer cinematográfico, com atrações que tratam de forma não convencional a sétima arte, gerando questionamentos sobre o que é o cinema.

No eixo sonoro, a música aleatória, muito usada na obra musical de John Cage, por exemplo, tem papel importante na determinação de caminhos não totalmente controlados pelos artistas. A música eletrônica é apresentada em suas formas mais amplas, seja ela abstrata e minimalista ou expansiva e dançante, em flerte com a música instrumental ou com influências étnicas da África e Oriente Médio.

Confira a programação:

Dia 06 de agosto, quinta-feira @ Teatro do SESC 20h 
Abre o festival no dia 06 de agosto o paranaense Giuliano Obici que apresenta espetáculo Laptop Coral, que vai levar para o palco do Teatro do Sesc 12 laptops que simulam um coral de vozes e imagens. O computador é explorado como um estúdio audiovisual, uma plataforma capaz de gravar, transmitir, samplear, editar e sintetizar som e imagem ao vivo.


A segunda performance da noite é inédita; Castanha Remix, foi idealizada especialmente para o Festival por Gabriel Cevallos e Tomaz Klotzel. O espetáculo apresenta um experimento multimídia com o ator João Carlos Castanha que reinterpreta e improvisa ao vivo partes do filme sobre sua própria vida, Castanha (2014), do cineasta gaúcho Davi Pretto. Simultaneamente o filme é projetado e reeditado em tempo real.



Dia 07 de agosto, sexta-feira @ Teatro do SESC 20h 
Na sexta-feira quem a abre a noite é o porto-alegrense Pedro Dom, no show de lançamento do seu primeiro disco solo. No disco “Livre”, Pedro que é a mente por trás da banda O.C.L.A, mistura o erudito com o popular de forma fluída, seja tocando clarinete e piano, ou construindo as batidas. Pedro tem trânsito livre entre referências e formatos, que vão da música instrumental ao rap, do ambient e do jazz às trilhas sonoras. O disco conta com parcerias de Mamão, da consagrada banda de jazz funk Azymuth, Rapadura Xique Chico, expoente do rap brasileiro, além do trombonista solo da OSPA, José Milton Vieira.


Quem encerra a segunda noite do Festival é o o mineiro Henrique Roscoe a.k.a HOL com a performance Synap.sys. O artista explora as sensações e sentimentos que de alguma forma passam pela memória, através de abstrações, imagens e sons que fazem parte do processo de formação destas lembranças que durante a vida moldam nossa personalidade e afetividade. Estes são os temas tratados nesta performance audiovisual executada ao vivo através de uma interface criada pelo artista.



Dia 08 de agosto, sábado @ Teatro do SESC 19h 
No sábado dia 08 a dupla de Porto Alegre The Rise and Fall of Ice-Pick Lobotomy, composta por Carlos Ferreira e Valmor Pedretti Jr. lança o seu primeiro disco, intitulado “To Phineas, Without Love (or Hate) e faz sua primeira apresentação ao vivo, deste projeto que foi desenvolvido em estúdio durante o ano passado. Mediante procedimentos aleatórios e indeterminados, a dupla se utiliza de guitarras preparadas, pedais de efeitos, theremin, loopers, e texturas disparadas via laptop para criar música contemporânea.


A última atração no Teatro do SESC é o alemão Frank Bretschneider que apresenta uma performance audiovisual que explora a música eletrônica abstrata e minimalista em sincronia com representações visuais da estrutura rítmica do som. Frank é um dos principais artistas experimentais da Alemanha, depois de estudar artes plásticas e inspirado por filmes de ficção científica, começou a fazer experiências com fita magnética, sintetizadores e guitarras modificadas em 1984, bem como explorar as possibilidades de intercâmbio entre a arte visual e a música por vários meios, tais como cinema, vídeo e gráficos de computador. Frank é fundador da gravadora Raster-Noton referência em música experimental em todo o mundo.


Dia 09 de agosto, domingo @ Multipalco São Pedro 15h até 21h 
O encerramento do Festival acontece durante o dia em um dos espaços mais nobres da cidade, o Multipalco Theatro São Pedro. Serão 4 atrações musicais que se apresentam a céu aberto em um palco montado na área externa do Multipalco.  Às 15h, o catarinense radicado em Porto
Alegre, Castelan, apresenta sua seleção de urban music, com influências de Chill-Out e House:


A segunda atração do dia é realizada com o apoio da Aliança Francesa e Consulado geral da França em São Paulo. Embora nascido e residente na França, a música de High Wolf busca inspiração de todo o globo. Seja canalizando as energias meditativas de música da Índia, Nepal e da Ásia Central, ou encontrando inspiração nos ritmos africanos, a música criada por High Wolf é uma forma hibridada de música eletrônica psicodélica global. O Lobo se apresenta pela primeira vez no Brasil, ao vivo com guitarra, laptop e sampler. 



Outra atração inédita no país é o sueco Baba Stiltz, que vem ao Brasil com o apoio da Embaixada da Suécia. O precoce e talentoso DJ e produtor musical, natural de Estocolmo, fez a sua primeira música no jardim de infância e lançou o seu primeiro disco aos 15 anos. No alto dos seus 21 anos, Baba já é um produtor veterano, produziu todos os estilos possíveis de música, desde Skweee (funk sueco) hip hop, house e dub. Baba produziu alguns dos principais novos artistas da Suécia, como o rapper Yung Lean e a cantora de R&B Mapei.



















O Festival encerra com o mineiro Zopelar, um dos expoentes da produção contemporânea de música eletrônica no país. Com 27 anos de idade, 13 deles dedicados ao estudo musical, Zopelar é um obcecado por sintetizadores vintage e drum machines, equipamentos que usa em suas apresentações. Em 2014 foi um dos selecionados para prestigiada Red Bull Music Academy em Tóquio.


O 2˚ Festival Kino Beat é uma realização do SESC-RS e Kino Beat, e conta com o apoio da Embaixada da Suécia, Aliança Francesa e Consulado Geral da França no Brasil, Hmídia e Loft 55. A curadoria e idealização do Festival é do DJ e produtor cultural Gabriel Cevallos.

Quando: de 06 a 08 de agosto (Teatro do Sesc - Avenida Alberto Bins, 665 – Centro) e 09 de agosto (Multipaco Theatro São Pedro)
Ingressos: Os ingressos dos dias 06 a 08 de agosto serão distribuídos gratuitamente 1 hora antes das apresentações na bilheteria do Teatro do SESC (Avenida Alberto Bins, 665 – Centro).
Telefones: (51) 3284-2070 (51) 3284-2007.
Informações: gabrielcevallos@kinobeat.com.br

Informações importantes:

Encerramento dia 09/08 
A entrada é gratuita e a lotação será de acordo com a capacidade do local.
Haverá bar completo no local, (aceita cartão).
Será proibida entrada de bebidas no espaço.
Em caso de chuva o local será alterado.

Para confirmar presença e acessar mais informações clique aqui.