Se você já está se preparando para o Kino Beat, fique de olho em como retirar o seu ingresso! Não esqueça que eles serão distribuídos gratuitamente, do dia 22 a 25 de abril somente para comerciários, na bilheteria do Teatro do SESC (Avenida Alberto Bins, 665 – Centro). Para o público geral, eles estarão disponíveis nos dias do evento, 1h antes das apresentações.
Lotação: 250 pessoas.
Sábado, dia 26 de abril
A partir das 18h, o Café SESC abre para um warm-up com o DJ Landosystem.
Domingo, dia 27 de abril
A partir das 17h o Café Sesc abre, dessa vez para um warm-up com o DJ Kahara.
Nos vemos por lá?
sábado, 19 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
WARM UP: 5 TRABALHOS QUE VOCÊ VAI VER E OUVIR NO FESTIVAL KINO BEAT
A primeira edição do Festival Kino Beat acontece nos dias 26 e 27 de abril, no Teatro do SESC, em Porto Alegre. É um evento de música contemporânea e performances audiovisuais multimídia.
O que você vai ouvir por lá? Para os curiosos, aqui vai um aquecimento com as atrações. Depois é só curtir ao vivo:
Orquestra Vermelha, de Matheus Leston. Veja o making of com Eddu Ferreira e Gustavo Boni
Fernando Velázquez com o projeto Mindscapes
O duo carioca Opala Para baixar o EP completo, clique aqui. (é de graça)
Diego Abelardo apresenta Agnostic Orchestra Vol. 1 - Fragmentos do 8:
O que você vai ouvir por lá? Para os curiosos, aqui vai um aquecimento com as atrações. Depois é só curtir ao vivo:
Orquestra Vermelha, de Matheus Leston. Veja o making of com Eddu Ferreira e Gustavo Boni
Fernando Velázquez com o projeto Mindscapes
O duo carioca Opala Para baixar o EP completo, clique aqui. (é de graça)
Diego Abelardo apresenta Agnostic Orchestra Vol. 1 - Fragmentos do 8:
terça-feira, 15 de abril de 2014
O QUE MOVIMENTA A OPALA
Maria Luiza Jobim carrega o sobrenome do pai, o maestro Tom e toda a sua musicalidade. Com influencias do jazz, rock e musica eletrônica a carioca criou sua própria identidade e juntamente com Lucas de Paiva criou um duo inidie-pop-eletrônico, a OPALA, que traz elementos novos provocados principalmente pelo seu vocal.
Com influências de Nite Jewel, The Knife, Jai Paul e pela cultura nipônica, o primeiro EP homônimo, foi gravado na casa de ambos e possui cinco faixas. Absence To Excess é umas delas e abre o EP com batidas marcadas que convergem entre o minimalismo e o dançante.
Lucas de Paiva costuma trabalhar com artistas da nova cena musical, como SILVA e Mahmundi, sofisticando eletrônicamente suas sonoridades. O trabalho da dulpa segue nessa linha que está desbravando a nova cena da música eletrônica do Rio de Janeiro.
Confira as entrevistas que a dupla concedeu para os sites Dont Touch My Moleskine, Rock In Press, TPM e Noize.
Conheça um pouco do trabalho da OPALA aqui.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O KINO BEAT
Quando acontece?
O Kino Beat acontece nos dias 26 (sábado) e 27 (domingo) de abril de 2014. No primeiro dia, a abertura do Teatro é a partir das 19h, com distribuição de ingressos uma hora antes. Já no domingo, a função acontece um pouquinho mais cedo, abrindo para os ingressos as 17h, e para as atrações às 18h.
Onde?
O Kino rola no Teatro do SESC (Avenida Alberto Bins, 665 – Centro).
Quanto?
Totalmente gratuito!
Como eu retiro meu ingresso?
Os ingressos serão distribuídos gratuitamente, de 22 a 25 de abril retirada somente para comerciários. Público em geral 1 hora antes das apresentações na bilheteria do Teatro do SESC (Avenida Alberto Bins, 665 – Centro). Telefones: (51) 3284-2070 (51) 3284-2007
Quem vai tocar?
No sábado quem sobe ao palco do Teatro é Diego Abelardo e a sua Agnostic Orchestra, seguido da Orquestra Vermelha. Já no domingo, o som fica por conta do duo Opala e de Fernando Velázquez.
DIEGO ABELARDO APRESENTA O PROJETO AGNOSTIC ORCHESTRA NO FESTIVAL KINO BEAT
O projeto Agnostic Orchestra Vol. 1 – Fragmentos do 8, de Diego
Aberlardo, mistura samples e instrumentos em uma contradição de estudo e
experimentação - que levou oito anos para ser concluído. O resultado é complexo.
“A música
eletrônica acrescenta muito na criatividade e possibilita recursos infinitos
para a criação de qualquer gênero musical,
mas ainda é preciso um ser humano para controlar a máquina, e isso faz
toda a diferença no resultado final. Digo que valorizo quem faz, não como faz“, comenta Abelardo.
Para entender melhor, confira nossa entrevista. E prepare-se
para o Festival Kino Beat.
Como surgiu a ideia
do projeto Agnostic Orchestra?
Eu já vinha experimentando sons desde 2003, calcado diretamente
na intenção de produzir instrumentais de rap; os famosos “beats”. Até 2006 já
tinha, de certa forma, compreendido a concepção de produção eletrônica neste
campo; partindo apenas de samples e loops de bateria com variações simples, sem
nenhum conhecimento musical formal, mas de total empenho na pesquisa de
sonoridade.
No mesmo ano, decidi começar a estudar música formalmente e,
consequentemente, me veio a ideia de registrar esse processo de desenvolvimento
artístico e técnico.
O nome Agnostic Orchestra veio para ilustrar - como uma
brincadeira entre orquestras religiosas e o sentido vulgar de agnosticismo ser
o meio termo da fé – onde eu, buscaria um compromisso com a musicalidade, mas
sempre mantendo o experimentalismo, que me fora a raiz inicial na música.
Quais foram as
principais inspirações para o projeto?
O álbum Coisas, do maestro Moacir Santos, onde cada música
leva o título de Coisa (com seu respectivo número), foi a inspiração principal
para eu organizar o projeto em Fragmentos. Musicalmente passo longe da
concepção do maestro, mas vejo a inspiração para além de uma fidelidade
musical.
O jazzista/pianista Sun-ra, vindo lá de Saturno, me deu
tranquilidade nos momentos em que a musicalidade parecia se perder em fluxos de
consciência através de meus improvisos pouco técnicos. A liberdade que ele teve
de se colocar como um músico de outro planeta, me incentivou a livre criação e
desenvolvimento de uma linguagem própria, mesmo que não convencional.
A pianista Carla Bley também foi de muita importância para a
composição dos fragmentos. Sua relação síntese rítmica; o minimalismo
“malandro” em seus arranjos, me sugeriram muitas ideias que se concretizaram em
Fragmentos ou não.
Madlib foi o cara que me deu a ideia da mixagem, das
texturas; das sujeiras no som. É dele que vem a experimentação e mistura de
samples com gravações próprias: O processo eletroacústico focado em timbre e
ritmo urbano contemporâneo.
O projeto enxerga a
música como uma fórmula matemática perfeita. Como o experimentalismo se encaixa
neste contexto?
Toda a música gravada é uma fórmula matemática perfeita, se
pensarmos em disco de vinil, tape ou computador – os acertos matemáticos estão
presentes.
Quando apresento cada um dos Fragmentos seguidos de um
número simples divisível por 8, não compreendo a matemática como o cerne do
trabalho, apenas relaciono a questão de organização musical de cada um desses
fragmentos, pois, pensando em teoria musical; todos os Fragmentos foram
compostos em compasso 4/4 e, a progressão de evolução e retorno harmônico se
baseia em 8 compassos que se repetem até o final; não apresento um tema
melódico que evolua para algum outro ponto – podemos dizer que os fragmentos
não saem do lugar, são redundantes sozinhos, um ciclo infinito de pequenos
motivos livres.
A experimentação se apresenta como ruptura, como intervenção
de aceitação do imperfeito nesta organização precisa do plano eletrônico.
O projeto não tem um
tema definido, fica a critério do público a interpretação. Mas no processo
criativo, o que foi levado em consideração?
Tudo que me fizesse sentido, o que me parecesse verdadeiro.
As influencias externas tiveram um papel fundamental nos 8 anos de realização.
O processo foi guiado por mudanças de espírito/temperamento,
descobertas em leituras, no cinema e, no trato com as pessoas no trabalho de
professor de música. É difícil explicar o processo criativo, pois ele não é
linear, mas posso brincar dizendo que “a natureza ama ocultar-se”.
As declamações na
música são fragmentos de uma obra pronta ou criações próprias?
Tudo, do pouco que é dito, é amostra de algum lugar. De
filme, entrevista, disco...
São coisas que apareceram durante o processo e bem se fazem
como referência direta, por exemplo:
No Fragmento 16 , o piano elétrico, que segue toda a música como
um remix, é uma amostra extraída da pianista e harpista Alice Coltrane, da
música Om Supreme, do álbum Eternity (1975). Na introdução temos alguns sons
dispersos que são do álbum Om (1965), de John Coltrane, mixados a um poema
recitado de Torquato Neto (Marcha à Revisão - terceira parte(3-PS)), que foi
extraído do extinto programa de reportagens Documento Especial: Torquato Neto,
O Anjo Torto da Tropicália – 1992. E no final
temos a fala emblemática de Walter Franco em entrevista ao programa
Provocações.
Posso dizer que me aproprio dessas amostras ou, que elas se
apropriam do que faço. Neste exemplo citado, a relação entre as personalidades
aconteceu sem uma prévia intenção, simplesmente eles se juntaram pelo processo
criativo. Em outros casos fui mais pontual, por exemplo no Fragmento 40, em que
o trecho inicial foi extraído do filme Oldboy (Chan-wook Park - 2003) e a
música se desenvolveu a partir desta amostra. No Fragmento 48 onde o trecho
final foi extraído do filme Terra em Transe (Glauber Rocha - 1967) e a música
foi concluída.
O que o Agnostic
Orchestra se propõe em apresentar para o público?
Humildemente; um espetáculo autoral poético e musical
dinâmico – intercalado entre poemas, canções e temas instrumentais. Muita coisa será improvisada, enquanto
outras; severas em seu arranjo.
O projeto traz
ineditismo nas performances ao vivo?
Toda performance é inédita, mas em relação a estrutura de
palco e interações, intervenções e intenções artísticas; não vejo nada do que
proponho como “nunca feito”, prefiro a
ideia do não convencional.
A música eletrônica abre espaço para o
experimentalismo. O que isso acrescenta ao processo criativo e ao resultado
final?
O envolvimento com a arte em geral, tendo uma intenção clara
ou confusa, é que vai definir o nível de experimentação, e seu valor no
resultado final. Vai de cada um, de cada conceito, de cada interesse com aquilo
que se faz. Podemos pensar que; o que para alguns é fracasso, para outros é um
caminho ou, talvez apenas o sinal de um caminho.
No meu caso, a música eletrônica veio como a solução dos
meus anseios criativos – do querer fazer música, mesmo sem saber – seguindo a
intuição, a experimentação, pesquisa; buscando uma sonoridade própria que
pudesse me satisfazer.
A música eletrônica acrescenta muito na criatividade e
possibilita recursos infinitos para a criação de qualquer gênero musical, mas ainda é preciso um ser humano para
controlar a máquina, e isso faz toda a diferença no resultado final. Digo que
valorizo quem faz, não como faz.
+ Escute aqui.
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domingo, 13 de abril de 2014
JADE GOLA FALA SOBRE AS NUANCES DA ME E O JORNALISMO ESPECIALIZADO
“É curioso como música eletrônica é um termo gigantemente vago, mas ao mesmo tempo ainda é um "guarda-chuva", um nome de gênero que significa algo bem específico.” Conversamos com o jornalista de ME, Jade Gola – curador do portal deepbeep, principal veículo sobre música eletrônica no Brasil, para saber mais sobre as nuances do gênero e entender que existe jornalismo especializado no assunto.
ME é mutável
A liberdade de experimentação que a música eletrônica carrega é invejável. Não há barreiras criativas e por este motivo é um som que se transforma constantemente. Gola explica: “A eletrônica pode ser abstrata tanto nas suas estéticas quanto na sua recepção pelos espectadores e pela mídia. A música eletrônica é um dos maiores gêneros musicais de potencial instrumental que já existiram - acho que vejo similaridade nisso só com o jazz. Então é um som pronto para ser mutável tanto nas suas formas quanto nas suas concepções.“
ME no jornalismo
E quando o assunto puxa para o lado jornalístico é preciso tanto entusiasmo quanto qualquer artista para mergulhar neste universo: “Ser jornalista de música eletrônica é muito interessante, é relatar um universo que se vive por aptidão, então é natural que haja muita paixão. E ser criativo na abordagem, na difícil arte (sim, é uma arte) de descrever sons e explicar a diferença entre uma faixa de house e outra, entre o que um DJ toca e o que ele diz tocar - muitas vezes algo que os artistas odeiam que se faça.“ Aliás, você já pensou em seguir uma carreira por esse lado? Aqui vai uma dica: “Hoje em dia cada um é jornalista de si mesmo e posta suas coisas e músicas no Facebook, com leitores. Se você for óbvio, não vai sair do zero“, comenta.
“Acredito que a Internet matou a importância da "grande imprensa" na divulgação de uma música tão carregada de intencionalidade pioneira, vanguardista. Hoje em dia você vai descobrir coisas muito mais legais onde? Na web ou na "Ilustrada" da Folha? Na web, lógico.“
ME atual
E atualmente, o que está em alta no gênero? “A rinse.fm hoje é propulsora de boa house music. Você pode inventar firulas, você pode cunhar novos tipos de som, mas uma hora não tem como você fugir das estruturas essenciais da house, o maior canône da eletrônica.“ Ao mesmo tempo que o gênero se transforma, a cobiça por alcançar o topo das paradas é constante. Mas isso não quer dizer que Gola concorde: “Espero que as sonoridades e as cenas mais criativas não mirem o mainstream, e sim que continuem pensando na força e criatividade de sua musicalidade, porque o que importa no final é se a música é boa ou não.“ Nós assentimos.
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