sábado, 26 de abril de 2014

É HOJE - ESTREIA FESTIVAL KINO BEAT

A partir das 19h de hoje, o Festival Kino Beat tem a sua estreia oficial. No palco, Diego Abelardo, de Porto Alegre, apresentando a sua Agnostic Orchestra, seguido de Matheus Leston e a sua Orquestra Vermelha.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

PRIMEIRA EDIÇÃO DO FESTIVAL KINO BEAT ESTREIA AMANHÃ

Ilustração de Diego Abelardo, uma das atrações da primeira noite do Festival
Neste sábado, dia 26, estreia a primeira edição do Festival Kino Beat.

A partir das 18h, o DJ Landosystem faz o Warm Up no Café Sesc. Após, Diego Abelardo apresenta a sua Agnostic Orchestra, seguido da Orquestra Vermelha de Matheus Leston.

Para conferir informações sobre ingresso e sobre as atrações, clique aqui.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

CRONOGRAMA FESTIVAL KINO BEAT



Sábado 26/04 – 19h


Abertura à partir das 18h com o DJ Landosystem no Café Sesc.

Diego Abelardo apresenta Agnostic Orchestra (POA)


Músico, cantor e poeta. Executa pela primeira vez ao vivo seu trabalho autoral, fruto de uma experimentação teimosa entre instrumentos e samples, num processo eletroacústico de arranjos e mixagem que demorou 8 anos para ser concluído.

Orquestra Vermelha (SP)


A Orquestra Vermelha criação do artista multimídia Matheus Leston investiga as contradições entre virtuosismo e música eletrônica, gravação e ao vivo, presença e ausência, música e imagem. A orquestra é, na verdade, um quinteto, mas apenas um dos músicos está no palco. Os outros são sombras, exibidas em tamanho real em grandes telas.

Domingo 27/04 – 18h

Abertura a partir das 17h com o DJ Lucio Kahara no Café Sesc.

Opala (RJ)

Duo de indie-pop-eletrônico formado pelo produtor musical Lucas de Paiva e a cantora e compositora Maria Luiza Jobim, filha do maestro Tom Jobim. Por influência de Vangelis, The Knife, XX, e pela sutileza da cultura nipônica, brota a musicalidade da dupla, alternando climas etéreos e descontração em suas composições. Participação de Fernando Velazquez coordenando os visuais da apresentação.

Fernando Velazquez apresenta Mindscapes (Uruguai/SP)

Performance audiovisual executada pelo uruguaio Fernando Velazquez. Explora a ideia de paisagem relacionada a atividade cerebral, ao pensamento e ao imaginário. A pesquisa recorre a algoritmos generativos e técnicas de improvisação audiovisual em tempo real, especulando esteticamente as relações entre os dispositivos que nos influenciam o modo como percebemos o mundo, construímos o conhecimento e articulamos memórias. 


Serviço: 

Quando: 26/04 (das 19h) e 27/04 (18h)

Local: Teatro do SESC (Avenida Alberto Bins, 665 – Centro).
Os ingressos serão distribuídos gratuitamente, de 22 a 25 de abril retirada somente para comerciários. Público em geral 1 hora antes das apresentações na bilheteria do Teatro do SESC (Avenida Alberto Bins, 665 – Centro). Telefones: (51) 3284-2070 (51) 3284-2007

Programação:
Sábado, 19h
Diego Abelardo e a sua Agnostic Orchestra
Orquestra Vermelha

Domingo, 18h
Opala
Fernando Velázquez




terça-feira, 22 de abril de 2014

A TECNOLOGIA NO PROCESSO CRIATIVO





Quando ouvimos falar em inovação, é comum pensarmos em artefatos tecnológicos, e uma infinidade de gadgets que surgem a todo estante. No entanto, a inovação também está associada a processos de criação que refletem na forma como artistas desenvolvem sua arte. O Curador do projeto Kino Beat Gabriel Cevallos, conversou com o arquiteto e artista Bruno Borne sobre estes processos criativos que englobam novas metodologias.

A atual cena contemporânea entre arte e tecnologia oferece amplas oportunidades para artistas refletirem sobre esses novos desafios, sobre os novos processos de trabalho. Para Bruno o fator decisivo para o seu processo criativo está na relação com o espaço (local) em que se irá trabalhar, para criar uma adequação tecnológica.

“Os conceitos determinantes de trabalho são a relação do espaço para expor, a chamada site-specific e a utilização de reflexões e espelhamentos. Já que tecnologia também exige uma sistematização da produção, que precisa ter etapas bem definidas de trabalho e bastante pesquisa. Ela possibilita que eu realize sozinho, tarefas que precisariam de grandes equipes de profissionais e muitas horas de trabalho. Ao mesmo tempo, ela também limita algumas escolhas que dependem de padrões de software ou hardware. A medida que tenho exposto cada vez mais também percebo que a tecnologia também tem um lado "dramático" até pela sua complexidade e certa "precariedade" dos objetos tecnológicos. A luz pode faltar/ou desligar, projetores queimam, computadores travam, tudo isso ameaça o trabalho que simplesmente deixa de existir quando estes problemas acontecem.” , completa Bruno.

Para concluir o curso em Artes Visuais, o artista trabalhou com o tema “A imagem é sempre virtual” no qual aborda a virtualidade das imagens. O artista fez alusão a uma característica dos espelhos convexos, que sempre produzem imagens virtuais, segundos conceitos da física. E este é o ponto central dos trabalhos de Bruno, que relaciona o real e o virtual de forma em que ambos se tornem convergentes.

“A palavra virtual é uma palavra que é relacionada com a criação, com o que não existe mas que é possível de existir ou de se imaginar. Portanto, vejo que toda a criação artística, poética ou ficcional em essência lida com a virtualidade. Ao mesmo tempo, também acho que a virtualização é um processo que é muito intenso na nossa vida contemporânea, então tratar dela é discursar sobre um tema que está muito presente em nossas vidas”.

Por ter formação em arquitetura e gosto por computação gráfica , Bruno utiliza dessas ferramentas para os seus processos criativos, no qual são sempre experimentadas em modelos 3D, mas mesmo optando por ferramentas digitais Bruno não se considera um artista digital e sim um artista contemporâneo.

http://cargocollective.com/brunoborne





Quando: 26/04 (das 19h) e 27/04 (18h)

Local: Teatro do SESC (Avenida Alberto Bins, 665 – Centro).

Os ingressos serão distribuídos gratuitamente, de 22 a 25 de abril retirada somente para comerciários. Público em geral 1 hora antes das apresentações na bilheteria do Teatro do SESC (Avenida Alberto Bins, 665 – Centro). Telefones: (51) 3284-2070 (51) 3284-2007

Programação:

Sábado, 19h:
Diego Abelardo e a sua Agnostic Orchestra
Orquestra Vermelha

Domingo, 18h:

Opala
Fernando Velázquez



segunda-feira, 21 de abril de 2014

A MÚSICA ELETRÔNICA NAS INSTITUIÇÕES E A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO PÚBLICO

O curador do projeto Kino Beat Gabriel Cevallos, conversou com Marcos Guzman produtor e curador do Green Sunset, sobre a música eletrônica nas instituições e a construção de um novo público. A Green Sunset é uma festa mensal que une música e arte no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo.

 Para Marcos, que começou a se relacionar com a música eletrônica em museus e espaços como o SESC-SP entre outros no ano 2000, o objetivo da disseminação eletrônica é trazer um som independente e desmistificar o batidão reto e acelerado.

“Ativar e requalificar através desses eventos os espaços públicos da cidade, evidenciar a melodia, harmonia, e construções inusitadas para aproximar e elevar a música eletrônica ao mesmo status de arte contemporânea”, completa Guzman.

E isto se torna evidente com a grande aceitação do público com as edições do Green Sunset, criado há quatro anos por Marcos e que teve um impulso do atual gestor do MIS, André Strum que apostou no evento trazendo mais estrutura e tornando-o mensal.

“André é um profissional visionário que consolidou o projeto que serviu de inspiração e modelo para uma serie de grupos e coletivos que replicaram o evento”, afirma o curador do projeto.

Por São Paulo ser uma grande metrópole mundial, que abraça e concede vários eventos alternativos, para Marcos toda vez que se cria algo novo a aceitação vem aos poucos.

“É uma construção lenta, tijolo por tijolo, acho que é assim que deve ser, pois hoje é melhor que há 10 anos atrás, que já era melhor que há 15 anos e assim seguiremos evoluindo ”, completa.